domingo, 18 de dezembro de 2011

"QUE EU DEIXE SÓ O BEM QUE EXISTE EM MIM..."


Hoje acordei ouvindo Padre Fabio de Melo... Incrível como algumas canções nos tocam profundamente. Me fez pensar sobre o meu modo de viver. Espero sempre deixar o bem por onde quer que eu passe. Espero sempre sempre acrescentar... Que o amor de Deus através da minha vida possa vir  fazer diferença na vida dos que me cercam. "Voltei para perguntar..."


O que deixo, o que marco em sua vida, quando passo por você?


O que os meus olhos confessam, quando encontram com os seus?



Se eu deixo uma saudade boa pra lembrar... O que fica de mim?

Eu pergunto se valeu a pena, ter deixado eu ir além, ter entrado aí na sua casa .Dividindo o que é seu...


Essa vida vai muito depressa. E é bom saber... O que deixei de mim?

Pode ser que nesta vida, Eu não possa mais voltar;

Para amar quem não amei...


Consertar o que estraguei...

O perdão que eu não pedi...

A solidão que não desfiz...


O sorriso que neguei...


E aquele esforço que não fiz.


Eu sei que o tempo vai passar....


As pessoas vão e vêm. Mas sei que algumas vão ficar, pelo mal ou pelo bem.


Não morrerá quem soube amar...



E que seja sempre assim.



Que eu deixe só o bem que existe em mim!!!


Se com você não consegui... Eu voltei, quem sabe assim... A gente possa se olhar,  como quem nunca se viu... E, no perdão, recomeçar... Pra depois reconhecer...
Minha vida é bem melhor por ter você

sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

segunda-feira, 28 de novembro de 2011

CAMPANHA PAPAI NOEL DOS CORREIOS 2011.


Boa tarde a todos!
Mais um ano está chegando ao seu final e com ele a proximidade das comemorações do Natal. Me recordo de quando era criança e de como eu esperava ansiosamente pela noite de Natal. E assim como eu, hoje existem varias crianças que também esperam por esse dia. Hoje eu sei que “Papai Noel” não existe (será??? rs), mas um dia eu acreditei nele, e era delicioso ser lembrada...
 E hoje quando chega o Natal sinto a mesma ansiedade, mas agora, a minha ansiedade é a de estar do lado de cá. Já faz um tempinho que participo da Campanha de Natal dos correios, é muito simples... Você vai até uma agencia dos correios e pede para ver as cartinhas que são destinadas ao “Papai Noel”, você vai poder ler essas cartinhas, e confesso, é impossível não se sensibilizar por alguma.



Tem todos os tipos de pedidos, e você pode escolher qual cartinha adotar.  É só levar o presente na agencia dos correios até dia 15 de dezembro e o próprio correio fica encarregado de entregar. Alguns não concordam em alimentar a idéia do “Papai Noel”, mas um dia essas crianças vão crescer e descobrirão que ele não existe, mas descobrirá também o amor ao próximo, a solidariedade, a compaixão e a vontade enorme de fazer com que outros sintam o mesmo sentimento de valor que elas sentiram um dia pelo simples fato de serem lembradas.


Se voce pode colaborar, por que não? Uma criança que pede de presente uma caixa de sucrilhos, porque sempre teve vontade de experimentar e coloca a observação que deve ser acompanhada de “uma caixa de leite, por que o leite da casa é só da irmãzinha de um aninho”. Outras pedem cesta básica, panetone, material escolar de algum personagem que gostam por que os pais não podem comprar. Linda uma das minhas cartinhas, onde o garoto de sete anos pede uma boneca para irmã. Ele poderia ter pedido pra ele, mas ele pediu pra irmãzinha... A maioria são crianças que vivem numa dura realidade, mas que ainda conservam valores e sentimentos que com sua ajuda num simples gesto pode vir a fazer  toda diferença.
Que não nos falte paz, amor, união, compaixão, solidariedade, fé e esperança em dias melhores... Sempre!
Forte abraço!!!

sexta-feira, 25 de novembro de 2011

Que seja feita vossa vontade... Amém!


Todos os dias, logo cedo dou uma piscadinha para Deus e peço: Tomara que as nossas vontades coincidam. E se não coincidirem, que a Sua prevaleça.

 Caio Fernando Abreu

quinta-feira, 3 de novembro de 2011

Me abraça!!!

Quer mostrar que me ama? Me abrace, "pelo tempo que o amor quiser..."
ABRAÇO pra mim é mais importante que o BEIJO, porque nos dias de hoje é tao facil receber um beijo. Voce pode beijar qualquer um na noite. Voce nem precisa saber o nome, onde mora, o que faz... Deu vontade, vai lá e beija.
 Mas o abraço nao, aquele abraço gostoso, que tem o poder de aliviar a alma, esse você só oferece pra quem voce realmente gosta e quer bem.
Hoje eu queria olhar nos seus olhos sem necessidade de palavra alguma... E poder receber de voce o abraço que me falta.

"Hoje eu só quero que o dia termine bem..."


quarta-feira, 2 de novembro de 2011

Sentimentos sem nome podem ir sem se perceber...


Difícil não saber definir o que se sente...  Nem me atreverei escrever o que tão desorganizado em mim está.  Mas questionamentos não me deixam descansar...  Por que você apareceu? Qual o motivo do encanto? Por que causa essa reação?  Perguntas... Perguntas... Perguntas... Todas elas sem respostas.

sábado, 15 de outubro de 2011

Vidas que constroem a minha...

Se hoje sou quem sou, devo tudo a vocês, que souberam me educar e me amar da melhor maneira possível.



Meu “papito”, exemplo de força, humildade, simplicidade, honestidade e dedicação. Me ensinou o real valor das coisas, me ensinou a cativar, mais ainda, me ensinou a ser responsável por tudo aquilo que cativo. Me ensinou sobre compaixão, doação e amor ao próximo... Sempre me incentivando a buscar e conquistar meus objetivos, mas não deixando nunca de me lembrar que somos todos iguais nesse mundo, que nenhuma conquista me faz melhor ou maior que ninguém. E que nenhuma conquista será valida se do caminho do SENHOR eu me afastar.
 

Minha mãe? Minha rainha... (e de acordo com uma grande amiga minha, eu sou princesa! Rs) Minha mãe é um anjo que Deus me enviou, quando eu nasci Ele disse que meu dom maior seria o “amor”. E Ele colocou essa mulher na minha vida... Mulher q eu amo, respeito, admiro... Com ela aprendi amar as pessoas, não só pelo q fazem por mim, mas sim pelo que são, representam e significam na minha vida.


Thiago e Lucas muito mais que irmãos são meus amigos e companheiros. Isso também agradeço a meus pais. Que souberam nos educar com valores cristãos, nos mantendo sempre unidos pelo amor.


Eu só tenho a agradecer por tudo... AMO VCS!!!! " Amor q eu nunca vi igual, que eu nunca mais verei!!!”
  

Que Deus continue nos abençoando hoje e sempre...
AMÉM!!!!!!

quinta-feira, 13 de outubro de 2011

A Despedida do Amor

 

Existem duas dores de amor:
A primeira é quando a relação termina e a gente,
seguindo amando, tem que se acostumar com a ausência do outro, 
com a sensação de perda, de rejeição e com a falta de perspectiva,
já que ainda estamos tão embrulhados na dor
que não conseguimos ver luz no fim do túnel.

A segunda dor é quando começamos a vislumbrar a luz no fim do túnel.
A mais dilacerante é a dor física da falta de beijos e abraços,
a dor de virar desimportante para o ser amado.
Mas, quando esta dor passa, começamos um outro ritual de despedida:
a dor de abandonar o amor que sentíamos. 
A dor de esvaziar o coração, de remover a saudade, de ficar livre, 
sem sentimento especial por aquela pessoa. Dói também...

Na verdade, ficamos apegados ao amor tanto quanto à pessoa que o gerou. 
Muitas pessoas reclamam por não conseguir se desprender de alguém.
É que, sem se darem conta, não querem se desprender.
Aquele amor, mesmo não retribuído, tornou-se um souvenir, 
lembrança de uma época bonita que foi vivida...
Passou a ser um bem de valor inestimável, é uma sensação à qual 
a gente se apega. Faz parte de nós. 
Queremos, logicamente, voltar a ser alegres e disponíveis, 
mas para isso é preciso abrir mão de algo que nos foi caro por muito tempo,
que de certa maneira entranhou-se na gente, 
e que só com muito esforço é possível alforriar.
É uma dor mais amena, quase imperceptível. 
Talvez, por isso, costuma durar mais do que a 'dor-de-cotovelo'
propriamente dita. É uma dor que nos confunde. 
Parece ser aquela mesma dor primeira, mas já é outra. A pessoa que nos 
deixou já não nos interessa mais, mas interessa o amor que sentíamos por 
ela, aquele amor que nos justificava como seres humanos, 
que nos colocava dentro das estatísticas: "Eu amo, logo existo".

Despedir-se de um amor é despedir-se de si mesmo. 
É o arremate de uma história que terminou, 
externamente, sem nossa concordância,
mas que precisa também sair de dentro da gente... 
E só então a gente poderá amar, de novo.
Martha Medeiros

quinta-feira, 8 de setembro de 2011

Amizades verdadeira são para sempre?!

Nos últimos meses comecei a estudar a palavra de Deus! Tem sido tão bom pra mim, aprender e conhecer mais o quanto Deus nos amou e nos ama...  Procurar ver as coisas com os olhos de Jesus.

Mas determinadas situações são complicadíssimas...

Um amigo, “O Amigo”, aquele que deveria ser pra sempre, porque foi uma amizade planejada pelo Senhor. Lembro do dia que Deus nos apresentou... Ele estava sozinho, sentado na porta de uma loja, óculos escuros, pinta de bad boy, mas com alma de anjo menino... Uma hora no telefone passava fácil... Sem duvida nenhuma ele foi um anjo que Deus enviou em forma de amigo, pra me ajudar a crescer, amadurecer e ser uma pessoa melhor. Então de tanta afinidade eis que surgiu uma amizade que por anos ouvi ser pra sempre, e que ate ontem me atormentava o fato de não ter sido... Olhar alguém que você ama e (só poder) ter que dizer apenas um “OI” como se fosse um outro alguém qualquer. Nunca me conformei, talvez tenha sido pela tamanha pretençao de  esperar ser madrinha de casamento, madrinha dos filhos, tia avó dos netos... Nesse caso só doeu tanto, porque doeu por dois... dois amigos, duas perdas. E nesse fds vi a historia se repetir com outro amigo... Aiai isso me deixou bem magoada. Porque tem sido mais ou menos assim; Amigos até que o casamento nos separe.(comico se não fosse trágico) Mas hoje no site da canção nova vi esse texto e o título me chamou atenção. “Amizades verdadeiras são pra sempre?!?” E eu comecei a ler cheia de magoa no coração, mas terminei de ler com alivio. “Existe um tempo para cada coisa e todas as coisas são boas há seu tempo.” Nosso tempo de amizade foi bom, acertamos e erramos cada um a seu jeito, mas nós três cumprimos o que Deus tinha preparado para nós... "Na pedagogia de Deus é perder para ganhar." Eu perdi meus dois melhores amigos! Mas eles ganharam uma família linda! E isso é mais que suficiente pra que eu possa seguir em frente.
Que Deus os abençoe!

Amizades são para sempre???

"Reconheci que tudo o que Deus faz subsistirá sempre, sem que se possa ajuntar nada, nem nada suprimir." (Ecle 3, 14)


Parei para meditar sobre essa Palavra em relação à amizade, e aqui falo sobre AMIZADES verdadeiras, construídas, alimentadas e vividas em Deus, nas quais Ele foi o ponto de partida, a fonte do amor recíproco e se tornou também o ponto de chegada.


Mas... E as promessas de Deus? E a experiência vivida? E a história? Nesta hora, desaparecem, perdem seu valor? Não. É que Deus também nos fala que existe um tempo para cada coisa e todas as coisas são boas há seu tempo.

Daí cabe a nós sermos dóceis ao tempo que Deus nos chama a viver.


A renúncia e a distância são decisões que só podem ser tomadas e movidas pelo amor de Deus. Nada mais, a não ser o amor de Deus, pode nos levar a abrir mão daquilo que nos é mais precioso. Ah! E é preciso explicar que isso não acontece de uma hora para outra.


Na amizade verdadeira existe uma profunda reciprocidade. Então, quando alguma das partes, na liberdade que nos é dada por Deus, faz a opção de não mais vivê-la, a outra parte só pode, como é próprio do amigo verdadeiro, acolher a opção do amigo e seguir em frente.


É uma alegria ver que na Palavra de Deus encontramos respostas e direção. O livro do Eclesiástico, capítulo 37, nos diz que perder um amigo é uma dor quase mortal. Mas, tudo passa...


E aprendemos que "tudo concorre para o bem daqueles que amam a Deus". Então, de tamanha dor e sofrimento somos capazes de tirar um bem maior, desde o nosso crescimento, amadurecimento e a vida nova em ambas as partes.


Fica claro que o amor existente numa amizade verdadeira é aquele citado em I Coríntios 13, 7: "amor que tudo desculpa tudo crê, tudo espera, tudo suporta". Isso não significa que as amizades acabam, mas que, às vezes, acontece que, movidos por esse amor divino, os amigos são capazes de fazer renúncias, aceitar distância, abrindo mão por um bem maior.


Por melhor que sejamos aos nossos amigos, somente Deus pode saciar o coração humano. Quando saímos de cena é para que Deus entre, ocupe nosso lugar e faça aquilo que não podemos fazer.


"Aquilo que é já existia, e aquilo que há de ser, já existiu; Deus chama de novo o que passou." (Ecle 3,15)


Voltemos os nossos olhos para Deus e sejamos dóceis ao seu pedido, à Sua vontade para nossa vida, certos de que na pedagogia de Deus é perder para ganhar.


Não tenhamos medo! Em Deus tudo se renova! Tenhamos fé! E sejamos felizes!


Deus abençoe você e seus amigos!

:: Patrícia Veiga (Comunidade Canção Nova)::

segunda-feira, 27 de junho de 2011

São eles ou elas que não querem namorar?

Hoje, conversando com um amigo sobre relacionamento, me lembrei de um artigo que li outro dia, e resolvi partilhar aqui.

 

"Elas reclamam deles. Eles reclamam delas. Homens e mulheres parecem insatisfeitos com o nível de disponibilidade um do outro no que se refere a assumir um compromisso. Mas o fato é que – no final das contas – mais do que atitudes que não agradam ou expectativas diferentes, o problema entre eles e elas tem sido um desastroso equívoco na comunicação, ou na compreensão das manifestações afetivas.

Está claro que homens e mulheres têm alimentado falsas versões sobre como deveriam se comportar para atraírem um ao outro. Pensam, inocentemente, que o ideal é mostrar algo do tipo “estou muito bem sozinho, obrigado!” ou “não preciso de você para ser feliz”. A intenção é parecer auto suficiente e independente, especialmente num primeiro momento. Compreensível, me parece, já que o contrário realmente não seria eficiente: mostrar-se demasiadamente ansioso para se comprometer, como se toda a possibilidade de ser feliz estivesse justamente na chegada de outra pessoa.

No entanto, o ideal certamente passeia entre esses dois cenários. Ou seja, nem oito, nem oitenta. Os extremos só servem para estereotipar a questão – o que é uma grande cilada! Pessoas extremamente dependentes ou independentes terminam, por fim, muito mais repelindo do que atraindo o outro. A idéia é, sem dúvida, encontrar o equilíbrio. Eis o segredo do sucesso: interdependência! Algo como “estou bem sozinho, e espero que você também, mas talvez possamos nos sentir ainda melhores juntos!”.

Desse modo, pergunto: você realmente acredita que existem homens ou mulheres desejando sinceramente viver sozinhos? Pois posso apostar que aquele ou aquela que continua insistindo que não quer namorar, é porque tem um dentre dois motivos! Ou está morrendo de medo de assumir seus sentimentos e reconhecer que adoraria experimentar a intimidade e o amor... Ou simplesmente ainda não encontrou a pessoa que fez seu coração acelerar e sua respiração mudar de ritmo!

Nenhum ser humano livre, espontâneo, saudável e de bem com a vida e consigo mesmo – seja homem ou mulher – se recusaria a viver um romance estando diante de alguém que mexe com seus hormônios e faz suas pupilas dilatarem. Portanto, eles e elas querem, sim, namorar. E quando insistem em demonstrar algo diferente disso, talvez estejam apenas precisando ajustar, reconhecer e revelar a verdadeira razão.

Claro que, enquanto a “pessoa certa” não chega, o melhor é aproveitar a solteirice, se divertir, fazer amigos e sustentar a bandeira do “estou feliz sozinho”. Afinal, concordo com o velho e bom ditado que manda “antes só do que mal acompanhado”. Porém, quem está sempre com alguém porque não agüenta a si mesmo ou quem está sempre sozinho porque não sabe como compartilhar sua história com outra pessoa precisa se rever o quanto antes. E não restam dúvidas de que tanto homens quanto mulheres podem estar ocupando esses lugares. Não se trata de uma questão de gênero, mas sim de uma questão humana."

Dra. Rosana Braga


sexta-feira, 24 de junho de 2011

Feche os olhos e faça um desejo.

Faça um desejo!

- E se eu não tiver nada para desejar? E se eu tiver tudo o que quero?

- Deseje que nada mude...
Grey's Anatomy

segunda-feira, 6 de junho de 2011

Lembranças inesquecíveis...


"Mudam as companhias, os cenários, a trilha sonora. Muda-se o estilo, o vestir, a cor dos cabelos, o clima, o gosto e até a forma de pensar. Mas há coisas que estão enraizadas, plantadas na alma para nunca mais morrerem. São como raízes de árvores milenares, ainda mais admiradas com o passar do tempo. Raízes que ultrapassam o espaço estipulado a elas. Na verdade, são como obras de arte - e de fato o são -, confeccionadas pelas mãos do destino, da vida, que nunca dão satisfação.E a gente fica sem saber, sem entender o por quê... Por que será que mesmo depois de ter mudado o repertório, quando "aquela" música toca, a gente deixa de estar ali onde estava, para buscar algo que já foi? Por que, depois do cenário trocado, dos holofotes virados para outra direção, sempre tem alguma passagem que volta e nos carrega junto com ela para capítulos que já não se repetem mais? Sempre tem um cheiro diferente que invade o ambiente quando menos se espera e faz o tempo parar, recuar. Sempre tem uma palavra, um gesto, um objeto, um momento, uma mania que aparecem repentinos e atropelam o presente, puxando para o passado que nem pede autorização, apenas nos impõe as lembranças.

E são lembranças que nunca perdem a cor, o clima, o teor. Essas nunca perdem a majestade. A fase pode ser outra, mas sempre é tempo de voltar a sentir na alma momentos que mudaram a nossa história e nos fizeram teletransportar, sentir coisas que nunca poderão ser definidas com exatidão, sequer detalhadas. Apenas lembradas, mesmo quando se busca esquecer.

Os inesquecíveis não morrem, não acabam, não somem, não se apagam, não se desfazem... não se esquecem. Porque nunca perdem o vigor. As raízes, quando profundas demais, ocupam um espaço muito grande e abalam qualquer estrutura. E depois, mesmo que se tornem apenas história, ainda nos obrigam a admirá-las, e a carregar conosco pra sempre essa sensação de fervor nas veias e frescor na alma.
E os sinais nunca deixam de surgir, por mais que o futuro se faça presente, deixando o passado cada vez mais distante. Esses sinais não enxergam a distância. Quando eles surgem, sempre do nada, agarram a gente bem forte pelo coração e puxam para reviver , em segundos, o que o tempo não consegue apagar. É mais do que a velocidade da luz. São flashes que a gente enxerga por dentro e sente novamente igual, como se não tivesse acabado. Não importa quanto tempo faz e nem quão longe se está. Os sinais vêm, se transformam em lembranças e nos levam a sentir novamente tudo aquilo que o coração nunca vai querer deixar de sentir, simplesmente porque não consegue esquecer.
Assim são os inesquecíveis. E o são apenas porque foram reais e verdadeiros o suficiente para se tornarem eternos. E porque nunca é demais vivê-los e revivê-los, mesmo que por segundos que se repetem a vida inteira."

sexta-feira, 3 de junho de 2011

Lisbela e o Prisioneiro

A mocinha
O filme terminou, mas o encanto continua.
É impossível ficar indiferente a ele.
Lisbela e o prisioneiro é uma obra que tem o poder de nos fazer rir e chorar ao mesmo tempo.
Não se trata de uma grande história, ao contrário, é simples que só. Uma mocinha sonhadora, um noivo bossal e um aventureiro também sonhador.
O noivo bossal é dispensável.
Primordial é o encontro dos dois sonhadores.
Quando dois sonhadores se encontram o sonho se torna real e a vida, não.
Nisso está a beleza, pois o amor é capaz de condensar as duas realidades: a vida e o sonho, tornando-os um acontecimento único.
Lisbela era uma menina de vida estabilizada.
Noivo certo, casamento marcado, rotina a ser cumprida e nome a ser zelado.
Tinha no cinema o referencial de sua existência.
Nas histórias que assistia, ela descobria os desejos mais profundos de amar e ser feliz.
Encantava-se com os romances impossíveis e conhecia com detalhes o destino reservado a cada personagem.
O cinema era refúgio, um lugar onde ela poderia esquecer a mediocridade do amor que na vida real ela experimentava.
Sabia distinguir a vida do sonho, mas em nenhum momento abria mão de acreditar que o sonho poderia se tornar realidade um dia. Era uma mulher de muitos personagens.

O mocinho
Leleco, este é o seu nome.
Ao contrário de Lisbela, ele não tem nenhuma estabilidade.
A vida errante é o referencial de sua existência.
Um dia, quando criança, passou pelo céu de sua pequena cidade o majestoso Zepelim.
Encantado com tanta beleza, colocou-se a segui-lo.
Quando percebeu, já estava perdido e não podia voltar para casa.
Não é à toa que o poeta Mário Quintana diz que “amar é mudar a alma de casa”.
É verdade.
Quando o amor chega já não podemos viver do mesmo jeito como vivíamos antes.
Para Leleco, sua vida pacata não teria nenhuma graça longe daquele dirigível iluminado no céu.
A beleza o havia seduzido.
Tornou-se mais forte do que a segurança de sua casa.
Sua alma já havia se mudado...
Depois daquela noite, sua vida nunca mais foi a mesma.
Suas palavras no filme confirmam: “Desde então, minha vida é correr atrás de tudo o que é bonito!”.

O encontro

Lisbela e o prisioneiro.
Prisioneiro de quê?
De si mesmo, do próprio sonho e da própria liberdade.
Mas Lisbela também é prisioneira.
De seus personagens, de suas histórias impossíveis e irreais.
É neste momento que os prisioneiros se encontram.
Com seus inúmeros personagens, encontram-se e, de súbito, sentem o desejo de serem um só.
A máquina do amor tem este poder: fundir numa única realidade, o desejo, o desejante e o desejado.
O ponto de chegada de Leleco é Lisbela.
Depois de ter tido tantas mulheres em sua vida, ele compreendeu a razão de sua partida.
O dirigível dirigiu seu coração ao coração de Lisbela.
A história torna-se real e o cinema torna-se interativo.
Os personagens parecem pedir socorro ao público.
O matador profissional desafia o amor, e as intrigas ganham o espaço.
Não há amor sem dor, sem ameaça, pois ele se irrompe é na dificuldade da decisão e da escolha.
Lisbela e Leleco passam pelo processo da escolha e descobrem que já não podem mais viver distantes um do outro.
Esta verdade é tão intensa que chegam a relativizar a morte, caso não possam ficar juntos.
Não saberiam voltar à escravidão de suas vidas.
Todas as andanças e os personagens do jovem aventureiro terminavam ali, diante daquela menina, que guardava em seu coração as chaves que poderiam libertar aquele prisioneiro de sua cela.
O mesmo acontecia com a menina do cinema.
Aprisionada em seus inúmeros personagens, ela viu passar pelo céu de sua história um dirigível com formas humanas maravilhosamente iluminado, também possuidor de chaves que poderiam libertá-la de sua prisão.
Não há outra escolha.
O filme precisa acabar.
O bom mesmo é ser só o que podemos ser, livres da ilusão, despregados de personagens que insistimos em interpretar.
O amor descansa, pois só ele nos permite ser o que somos.
E foi assim, que Lisbela e o prisioneiro me fez pensar na força salvífica que o amor possui.
Foi a partir disso que repensei o conceito de misericórdia que tanto prego por onde ando.
Amar talvez seja isso: dar ao outro a possibilidade de um novo filme, de uma nova atuação, tornando a vida única e maravilhosamente real.
Talvez consista em mostrar ao outro coração que o resgate é possível, que o bandido pode ser vencido e que a vida é tão bela quanto o amor de Lisbela e o prisioneiro.

Pe. Fábio de Melo scj
http://www.fabiodemelo.com.br/

Os girassóis e nós.


“Eles são submissos. Mas não há sofrimento nesta submissão. A sabedoria vegetal os conduz a uma forma de seguimento surpreendente. Fidelidade incondicional que os determina no mundo, mas sem escravizá-los.

A lógica é simples. Não há conflito naquele que está no lugar certo, fazendo o que deveria. É regra da vida que não passa pela força do argumento, nem tampouco no aprendizado dos livros. É força natural que conduz o caule, ordenando e determinando que a rosa realize o giro, toda vez que mudar a direção do Regente.

Estão mergulhados numa forma de saber milenar, regra que a criação fez questão de deixar na memória da espécie. Eles não podem sobreviver sem a força que os ilumina. Por isso, estão entregues aos intermitentes e místicos movimentos de procura. Eles giram e querem o sol. Eles são girassóis.

Deles me aproximo. Penso no meu destino de ser humano. Penso no quanto eu também sou necessitado de voltar-me para uma força regente, absoluta, determinante. Preciso de Deus. Se para Ele não me volto corro o risco de me desprender de minha possibilidade de ser feliz. É Nele que meu sentido está todo contido. Ele resguarda o infinito de tudo o que ainda posso ser. Descubro maravilhado. Mas no finito que me envolve posso descobrir o desafio de antecipar no tempo, o que Nele já está realizado.

Então intuo. Deus me dá aos poucos, em partes, dia a dia, em fragmentos.

Eu Dele me recebo, assim como o girassol se recebe do sol, porque não pode sobreviver sem sua luz. A flor condensa, ainda que de forma limitada, porque é criatura, o todo de sua natureza que o sol potencializa.

O mesmo é comigo. O mesmo é com você. Deus é nosso sol, e nós não poderíamos chegar a ser quem somos, em essência, se Nele não colocarmos a direção dos nossos olhos.

Cada vez que o nosso olhar se desvia de sua regência, incorremos no risco de fazer ser o nosso sol, o que na verdade não passa de luz artificial.

Substituição desastrosa que chamamos de idolatria. Uma força humana colocada no lugar de Deus.

A vida é o lugar da Revelação divina. É na força da história que descobrimos os rastros do Sagrado. Não há nenhum problema em descobrir nas realidades humanas algumas escadarias que possam nos ajudar a chegar ao céu. Mas não podemos pensar que a escadaria é o lugar definitivo de nossa busca. Parar os nossos olhos no humano que nos fala sobre Deus é o mesmo que distribuir fragmentos de pólvora pelos cômodos de nossa morada. Um risco que não podemos correr.

Tudo o que é humano é frágil, temporário, limitado. Não é ele que pode nos salvar. Ele é apenas um condutor. É depois dele que podemos encontrar o que verdadeiramente importa. Ele, o fundamento de tudo o que nos faz ser o que somos. Ele, o Criador de toda realidade. Deus trino, onipotente, fonte de toda luz.

Sejamos como os girassóis...

Uma coisa é certa. Nós estamos todos num mesmo campo. Há em cada um de nós uma essência que nos orienta para o verdadeiro lugar que precisamos chegar, mas nem sempre realizamos o movimento da procura pela luz.

Sejamos afeitos a este movimento místico, natural. Não prenda os seus olhos no oposto de sua felicidade. Não queira o engano dos artifícios que insistem em distrair a nossa percepção. Não podemos substituir o essencial pelo acidental. É a nossa realização que está em jogo.

Girassol só pode ser feliz se para o Sol estiver orientado. É por isso que eles não perdem tempo com as sombras.

Eles já sabem, mas nós precisamos aprender.”




quarta-feira, 1 de junho de 2011

É preciso aprender.

[...] Tudo está certo, no seu lugar, cumprindo o seu destino. E eu me sinto completamente feliz. Mas, quando falo dessas pequenas felicidades certas, que estão diante de cada janela, uns dizem que essas coisas não existem, outros que só existem diante das minhas janelas, e outros, finalmente, que é preciso aprender a olhar, para poder vê-las assim.

Cecília Meireles.

Um email. Uma decisão e um fim.

(...) que talvez seja hora de nós dois terminarmos nossa história de vez. Já estávamos separados, era oficial, mas ainda havia uma réstia de esperança de que talvez, um dia, pudéssemos tentar de novo. Nós nos amávamos. O problema nunca foi esse. Só não conseguíamos descobrir como parar de tornar o outro desesperadamente, alucinadamente, desgraçadamente infeliz (...)
Por mais que eu o ame (e eu o amo de verdade, de forma estupidamente excessiva), preciso dizer adeus a essa pessoa agora. E preciso me manter fiel a essa decisão. Então escrevo um e-mail para ele (...)

Eu lhe digo que espero que ele esteja bem e que estou bem. Faço algumas brincadeiras. Sempre fomos bons de brincadeiras. Em seguida, explico que acho que precisamos pôr um ponto final nesse relacionamento. Que talvez seja hora de reconhecer que nunca vai dar certo, que não é para dar certo. O tom não é excessivamente dramático. Deus sabe que já houve drama suficiente entre nós. A mensagem é curta e simples. Mas há mais um coisa que preciso acrescentar. Prendendo a respiração, escrevo: "Se você quiser procurar outra pessoa na sua vida, é claro que eu lhe desejo tudo de bom." Minhas mãos estão tremendo. Assino com "um beijo", tentando manter o tom mais descontraído possível. Tenho a sensação de que alguém acaba de golpear meu peito com um bastão.

Não durmo muito nessa noite, imaginando-o a ler minhas palavras. Durante o dia seguinte, corro algumas vezes até o cybercafé à procura de uma resposta. Estou tentando ignorar aquela parte de mim morta de vontade de que ele responda: "VOLTE! NÃO VÁ EMBORA! EU VOU MUDAR!" Estou tentando ignorar a menininha dentro de mim que abriria mão alegremente de toda essa ideia grandiosa de viajar pelo mundo em troca apenas das chaves do apartamento do David. Mas, por volta das dez horas da noite, finalmente recebo minha resposta. Um e-mail maravilhoso, é claro. David sempre escreveu lindamente. Ele concorda que, sim, é hora de finalmente dizermos adeus para sempre. Diz que ele próprio vem pensando mais ou menos a mesma coisa. Não poderia ter sido mais gentil em sua resposta, e compartilha seus próprios sentimentos de perda e arrependimento com aquele intenso afeto que algumas vezes ele era tão comoventemente capaz de atingir. Ele espera que eu saiba o quanto ele me adora, e que não consegue sequer encontrar palavras para expressar isso. "Mas a gente não é o que o outro precisa", diz ele. No entanto, ele tem certeza de que eu algum dia vou encontrar um grande amor na minha vida. Ele tem certeza disso. Afinal, ele diz, "beleza atrai beleza".

E isso, de fato, é uma coisa muito linda de se dizer. E é praticamente a melhor coisa que o amor da sua vida poderia dizer, quando não está dizendo: "VOLTE! NÃO VÁ EMBORA! EU VOU MUDAR!"

Fico ali sentada encarando a tela do computador, sem dizer nada, durante um tempo longo e triste. É melhor assim, eu sei que é. Estou escolhendo a felicidade em lugar do sofrimento, eu sei que estou. Estou criando espaço para o futuro desconhecido encher minha vida com surpresas que ainda estão por vir. Eu sei tudo isso. Mas mesmo assim... É David. Eu agora o perdi (...)

Comer Rezar Amar
Elizabeth Gilbert.

Ps.: É claro que indico o livro e o filme também!

segunda-feira, 30 de maio de 2011

Não se prenda...


Outro dia recebi um email que me fez refletir...
“Era sobre um Mestre e seu discípulo que caminhavam em silêncio. Ao chegarem à beira de um rio, notaram que uma mulher gostaria de atravessá-lo, mas não conseguia sozinha. Imediatamente, o Mestre a tomou nos braços e a carregou até o outro lado da margem. Soltou-a e continuou sua caminhada, tendo ao seu lado o discípulo que o acompanhava.
No final do dia, o discípulo não aguentou e falou:
- Mestre, preciso desabafar! O senhor cometeu um gesto que contradiz as regras. Sabemos que não podemos tocar uma mulher e o senhor não só tocou uma como a carregou até a outra margem do rio... Como poderei confiar no senhor novamente se a regra não foi cumprida?
O Mestre, surpreso, respondeu:
- Do que você está falando?!?
E ao olhar para o semblante angustiado do discípulo, rindo-se, lembrou em voz alta:
- Ah! Da mulher que deixei lá atrás, no rio... Você ainda a está carregando?!?
Daí, tirei duas lições: a primeira é que as regras são ótimas, desde que não esmaguem nosso coração. O Mestre fez o que sentiu que era certo fazer naquele momento – ajudar alguém que precisava dele! As regras?!? Ora... que regra pode ser mais importante que um sentimento bom?
A segunda é que, muitas vezes, assim como o discípulo, ficamos apegados a algo que já foi... Que já acabou, que já passou... E esse “peso morto” vai machucando nossos pensamentos, contaminando nossos sentimentos, envenenando nosso coração e nos induzindo a palavras e atitudes insanas, que só nos fazem mal; que servem, sobretudo, para nos fazer patinar e patinar sem sair do lugar... Espalhando lama para todos os lados e sujando tudo ao nosso redor!
Pois bem! Seja lá o que for esse “peso morto” na sua vida – especialmente uma relação que se acabou, uma amizade que teve fim, uma situação que você não esperava, uma palavra dura que feriu seu coração – solte, desapegue, deixe ir embora... Abra seu coração e sinta sair de dentro de você às culpas, os erros, as regras não cumpridas, o que fez sem querer fazer, e o que não fez querendo fazer... Enfim, tudo que já não serve mais, que acabou, que já foi!
E de agora em diante, que o passado seja apenas aprendizado; experiências que tornam você mais amadurecido, menos iludido, mais autêntico, menos dolorido. E com seu coração esvaziado da lama que o fazia patinar, você possa enxergar o que ‘é’ e o que poderá ‘ser’. Afinal, é exatamente para nos lembrar desta possibilidade que nosso Deus nos deu um presente que ‘separa’ o dia de ontem do dia de amanhã: A NOITE – prenúncio de uma nova chance!”
Boa noite a todos! Que amanhã seja um belo dia e um lindo recomeço!!!

sexta-feira, 13 de maio de 2011

Boas lembranças...


Hoje eu ví um amigo... desses que seu coração se alegra só de saber que ele existe... Um amigo que me faz lembrar quem eu sou, e me faz querer ser melhor. Um amigo que me lembra o "céu"... E que me faz lembrar de outros varios amigos...

Eitaaaa, que saudade!!!

"Há um ANJO aqui que intercede por ti.
Trago um pedaço do céu num olhar pra te dar...
Há um ANJO aqui bem pertinho de ti.
Basta acreditar SOU TEU ANJO aqui."



Aos amigos do EJC!!! Hoje, lembrei de voces, e orei a Deus pela vida de cada um...  Bjoss

"Quanto tempo faz
Eu já nem me lembro mais
Só deitava em seu colo
E me sentia mais capaz...
Quanta estrada foi
Que andamos nessa vida
De abraços e encontros
De chegadas e partidas...
Amigo a gente guarda
Mesmo que haja falhas
Quando Deus constrói um laço
O amor jamais se acaba.

Eu te trago em meu peito
Por amor e por direito
Mesmo que você jamais
Saiba o preço desse amor.
Eu sinto a sua falta
Não é tarde pra dizer
Que eu preciso de você!!!"